Estou de mudança: dicas para a hora de empacotar

25 junho 2014 Falando de Organização e planejamento


Antes de começar o assunto deste post, quero dizer a vocês que já estamos de casa nova e que ela já está totalmente habitável! Então, o prazo inicial, que seria a primeira semana de julho para estar com tudo no lugar, será adiantado com muita folga. Mas… Isso só foi possível por causa da nossa organização. Se você não leu o post anterior clique aqui e veja como foi que eu planejei esta mudança de ares.

A principal dica, não só para empacotar, mas para todas as outras fases de uma mudança (e muitas outras coisas na vida) é: anote tudo, faça listas! Uma checklist sempre vai te ajudar, pode ter certeza.
Mais uma vez, porque nunca é demais reforçar, eu estou compartilhando com vocês a minha experiência, o jeito como eu fiz a minha mudança. Então, nada do que é dito aqui é verdade absoluta e nem um manual de instruções a ser seguido a risca, ok? 

Eu decidi dividir minha casa por cômodos e estes cômodos, dividir por zonas. A ordem dos cômodos foi: sala, quarto, cozinha, banheiro, área de serviço e quintal. Não vou descrever como foi o processo de cada parte da casa, senão este post vai virar uma enciclopédia de tão grande… 
Garimpe nos supermercados, vendinhas e em outros lugares que você sabe que usam caixas e as descartam. Meu marido trouxe várias da escola, que iam para o lixo (eram da merenda escolar). O tamanho delas foi ótimo, caixas médias são as melhores já que acomodam bem vários itens e quando estão cheias, não ficam muito pesadas. Todos os fundos foram fechados com a técnica clássica de cruzar o fundo e reforçados com fita adesiva. E não economize nas caixas, você precisará de muitas e muitas!


Como eu disse, dividi cada cômodo por zonas, então a cada dia eu tinha como objetivo embalar um pouco de cada vez, dentro daquela área definida e isso deu certo tanto em relação ao tempo como na diminuição do estresse e cansaço. Você também pode definir sua meta em número de caixas, tipo 3 caixas por dia. Isso funciona bem se você começar a planejar sua mudança com antecedência.
Ao ir encaixotando aos poucos, pude colocar aquele destralhamento, adiado por tanto tempo, em dia. Já ia jogando papéis velhos, recibos de mil anos atrás e tantas papeladas e tranqueiras que vamos juntando, fora (lembre de separar o que pode ser reciclado). O que não era mais útil para mim, mas que podia ser para alguém, foi para uma pilha de doação. Foi um ótimo exercício de desapego e aumentou um espaço considerável na casa nova!

Voltando ao “encaixotamento”, itens de muito uso devem ser encaixotados por último, seja em qual cômodo for. Quando você já estiver com uma caixa cheia, feche-a, mas ainda não lacre, pois sempre é possível que você precise de algo que não usa muito que já esteja encaixotado. 
É importante identificar todas as embalagens. Eu comecei usando etiquetas, mas depois de três caixas, comecei a escrever nas próprias o cômodo a qual pertenciam e o que tinha dentro delas.


Para embalar os objetos mais frágeis, usei as revistas que estavam na pilha de descarte, assim, reaproveitei o que provavelmente acabaria no lixo e economizei no plástico bolha.
As roupas e outros itens que estavam no guarda roupas, foram colocados em malas e o que estava em gavetas foi mantido nas gavetas, apenas cobertas com sacos plásticos ou lençóis, o que ajudou muito na hora de guardar.
As coisas de mais valor, como o computador por exemplo, foram desligados e guardados por último, utilizando mantas e toalhas para protegê-los. Esses itens de mais importância para mim, e outros como a pasta com documentos, foram transportados comigo, no carro.
Se você separar uma caixa com itens de “sobrevivência” para a chegada em sua nova casa, você deverá abri-las assim que chegar. Alguns pratos, copos, talheres, toalhas, lençóis, uma troca de roupa, panos multiuso, material de higiene e limpeza e outras coisas de primeira necessidade devem ser o “recheio” desta caixa.

Se você é da ala dos preguiçosos e pode bancar, contrate uma empresa de mudança. Com certeza seu guarda-roupas e sua geladeira vão te agradecer… Mas se você está na mesma ala que eu, dos faça você mesmo e sem tempo $$$, se organize e contrate um carreto com referências, de preferência com um ajudante (ou chame sua família e amigos) e que tenha um veículo em bom estado de conservação.
Não existe mudança fácil, nem que fosse uma mudança para a casa do lado. Sempre vai acontecer algo fora do planejado, mas estar organizado e preparado para isso, diminui bastante as chances de você se sobrecarregar com essa experiência. Desde o início a minha intenção era realmente diminuir o caos, por isso me planejei para testar se seria possível não enlouquecer com uma mudança e agora posso dizer: deu certo!

No próximo post eu venho falar do meu plano de ação para a arrumação, que também, modéstia a parte, deu super certo!

Beijitos!

2 Comentários

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