10 materiais escolares dos anos 1980 e 90 que marcaram época

6 fevereiro 2024 Falando de Destaques, Papelaria

O que tinha na sua mochila nos anos 1980 ou 1990? Quem nunca chorou para a mãe/pai ao fazer a compra de material escolar?

Hoje eu resolvi voltar no tempo – aproveitando esse clima de volta às aulas – e recordar 10 materiais escolares da infância/ adolescência. Tenho certeza que toda louca da papelaria que já passou dos 30, vai lembrar de algum desses 10 itens que eu escolhi pra afagar nossa saudade. Entre borrachas que prometiam apagar caneta e não apagavam, lápis proibidos nas provas de matemática e a ostentação das caixas de lápis de 36 cores, nós – as crianças da década de 1980 e 90 – nos divertíamos e guardaremos com carinho a memória desses objetos que fizeram parte da nossa vida e nos fizeram as fissuradas em papelaria até hoje!

1 – Estojos

De madeira, com botões e compartimentos “secretos”(tinha até termômetro [?]), com piano e livrinho de partitura, maletinha ou maletona já com os materiais e os de lata (quem nunca ouviu um “marmitaaaa” quando um desses caia?). Essa variedade toda surgiu no final dos 80 e se estendeu pelos anos 90. Como era um item necessário, alguns viraram febre entre os estudantes da época.

2 – Canetinhas

Nos anos 80 elas eram sonho de consumo. E talvez a Sylvapen tenha sido uma das mais icônicas – surgiu nos anos 70, sua fama se estendeu aos 80, mas assim que não foi mais produzida no Brasil, veio a Paper Mate com a sua Playcolor (luxo para poucos) e encantou as crianças, assim como fez a Sylvapen, com a sua canetinha branca que servia para “apagar” as outras cores – mas a verdade é que a ponta branca logo ficava manchada das outras cores e não servia mais para “apagar”, não importava quanto álcool colocássemos nela.

Uma menção especial deve ser feita a Canetinha Bolichinho, que transformava qualquer momento de ócio em sala de aula nos anos 90 em um jogo de boliche.

3 – Borrachas

Nós queríamos as fofinhas, com formato de frutinha cheirosinhas, de sapinhos engraçados, de coração com desenho do Snoopy, as coloridas com formato de batom que trocava a ponta. Podia até ser as retangulares, mas com os personagens da Disney desenhado nelas. Essas eram as queridinhas! Mas se seus pais fossem comprar o material escolar sozinhos, voltavam com aquelas de duas cores – será que o lado azul apaga caneta? – ou com as verdes feionas, que segundo eles era pra “durar mais”. 🙂

4 – Lápis e lapiseiras

As lapiseiras mais famosas eram as chamadas Compactor Técnico. Tinham um grafite de um milímetro e por ser grosso, quando a ponta gastava, tinha que ser apontado. O apontador próprio já vinha acoplado na lapiseira. Logo a Faber Castell lançou a Poly: coloridas e com grafites de 0,5 e 0,7 mm que não precisavam ser apontados. Mas as fofinhas troca a ponta, com seus broches na tampa e até com grafite colorido, eram a sensação entre a criançada.

Mas o que todos, dez entre dez estudantes queriam, era o lápis tabuada. Uma mão na roda na hora de fazer as lições de casa de matemática. Na escola que estudei eles eram proibidos nas provas e, teve até uma professora que proibiu de usá-los… era quase uma contravenção! 😀

5 – Canetas

As canetas eram um símbolo que nos dizia que passamos de fase, quase que um prêmio ao final de um ritual de passagem. Queria dizer que você já era “sabida” o suficiente para errar menos e por isso, podia usar a caneta ou que você já era grandinho e estava indo para a tão temida “5ª série” (ou para o “ginásio”).

Das simpáticas Kilométricas (“por um preço milimétrico” como dizia a propaganda), passamos para a BIC 4 cores, até chegarmos às caneta de dez cores, as perfumadas e a febre das canetas “de gel”.

6 – Lápis de cor

A ostentação era essa: ter uma caixa nova de lápis de cor por ano! Agora, a derradeira e verdadeira ostentação era ter uma caixa com 24 ou 36 (!) cores. Puro suco de luxo que só algumas famílias mais abastadas tinham acesso.

7 – Clips de plástico coloridos

Uma geração inteirinha que teve um potinho transparente em formato de maçã, cheio de clips de plástico coloridos. Eles não eram lá muito bons em cumprir seu principal objetivo, mas renderam ótimos colares, pulseiras e brincos (kkkkkkk)

8 – Apontadores

Acredito que era o item que mais tinha variedade: de capacete, televisão, enfiado dentro dos mais variados bichinhos de plástico ou borracha, uma festa! Mas assim como as borrachas, os pais quando sozinhos geralmente optavam por opções muito mais simples (e tristes, nada festeiros! kkk)

9 – Cadernos

Nos anos 80 os mais usados eram os brochura e os brochurões. Já existiam capas com personagens, mas o mais comum eram os encapadinhos com plástico quadriculado nas cores primárias. As mães tinham todo o cuidado (e carinho) de encapar um por um e o que sobrava do plástico ia na mochila para cobrir a carteira – e proteger o plástico que foi colocado na capa de caderno para proteger a capa do caderno, várias camadas de proteção. kkkkkkJá nos anos 90, a febre eram os cadernos com fotos de atores, modelos e cantores famosos. Se nos anos 90 você já estava no antigo “ginásio”, você sabe do que eu tô falando.

10 – Tesoura da Minnie e do Mickey

Um item que traumatizou uma geração inteira! Tá, posso estar exagerando, mas eu fui uma criança traumatizada com aquele comercial infernal: “eu tenhooo, você não teem!”. E tenho certeza que todas as crianças, que assim como eu estavam no time do “você não teem!”, se traumatizaram. E foi tão sério, que eu só aplaquei esse trauma quando passei para o outro time. Volta lá para a foto do início desse post e veja que agora “eu tenhooo”! kkkkkkkk Brincadeiras a parte, esse item foi o sonho de muita criança dos anos 90.

Com a onda de nostalgia que estamos (re)vivendo, muitos desses itens foram renovados e estão encantando as gerações mais novas, mas também a nós, as loucas da papelaria mais experientes. Basta dar um Google para achar itens novos com essa pegada retrô, ou mesmo os itens da época, que estão sendo ostensivamente garimpados por aí.

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