Conversa de café: Star Wars – Rogue One

30 dezembro 2016 Falando de Sem categoria
donna rita - srmarido - conversa de cafe - rogue one
E eu chorei mais uma vez…

Queridos e queridas.
“Star Wars” está fazendo isso comigo. Não sei se é pelo fato de eu estar ficando velho, mais emotivo, mas a verdade é que não estou mais aguentando assistir esses filmes, alvos de tanta estima. Pior do que ficar velho é ver que todos ao seu redor, inclusive os seus ídolos de infância já não são tão jovens, fortes e saudáveis. São todos senhores já, e inevitavelmente, uma hora partirão. Stallone, Swarzenegger, Silvio Santos, Magal, Amado, Supla…etc…
Fui ao cinema, exatamente um dia depois da morte de “Carrie Fisher”. Estava um pouco sentido com a morte da Princesa Léia, não era dos meus personagens favoritos – “Han Solo”, por exemplo -, mas eu gostava de ver ela ali. A princesa era essencial para a rebelião, agora general da força rebelde. Um ícone do poder feminino naquela galáxia controlada por homens sedentos de poder. Gostava de ver ela liderando os rebeldes, por isso senti.
E o final de “Rogue One” veio para dar um tapa na minha cara. Não aguentei ver a princesa “Léia” com os planos da “Estrela da Morte”, segurando toda a “nova esperança” da rebelião. Ali foi a hora em que a ficha caiu junto com algumas lágrimas.
Muitas coisas já haviam acontecido antes durante a trama. Inúmeras foram as vezes em que me peguei comparando “Rogue One” à “Young Guns” (Jovens Pistoleiros aqui em terras tupiniquins).
donna rita - srmarido - conversa de cafe - rogue one
Jovens, com o passado destruído e sem perspectiva maior de futuro. O grupo se reuniu, no auge da paixão, desafiaram o bom senso para uma missão final, suicida. E da mesma forma que chorei em “Young Guns” – o primeiro western que assisti depois que me reconheci por gente – chorei com os personagens de “Rogue One”. E aos  poucos percebi para onde estava indo o enredo, percebi que era irremediável. O filme estava indo para um caminho sem volta.
O que confortou o meu espírito depois de todo aquele derramamento de sangue e lágrimas foi o fato do filme ter fechado certinho com o universo “Star Wars”. Se pudesse classificar, colocaria como 3.75, logo antes do episódio IV. Ali foi explicado a primeira grande vitória da Aliança Rebelde contra o Império, uma nova esperança surgindo no horizonte, como os planos da estrela da morte foram para nas mãos dos rebeldes. 
Justificou o ponto fraco da “Estrela da Morte”, que foi colocado ali propositalmente.
“Rogue One” serviu também para mostrar que o universo “Star Wars” não é tão preto e branco. Não existe o lado super bom e o lado super mau. Você é capaz de perceber isso no momento em que percebe que os líderes da Aliança não parecem ter muito escrúpulos – me refiro a poupar vidas – para atingir os objetivos. Tem até uma facção terrorista da Aliança, responsáveis por diversos atentados.
E tem a “Estrela da Morte” funcionando à todo o vapor…
donna rita - srmarido - conversa de cafe - rogue one
Enfim…
“Rogue One” é um filme fantástico, que funcionaria muito bem por si só. Tem uma pegada diferente dos filmes anteriores, é possível perceber isso pela trilha sonora que traz as músicas clássicas tocadas de uma maneira diferente, distorcida, feroz. O fan service come solto durante o tempo todo, mas é usado com o bom senso, não ficou tão forçado assim como na trilogia “Hobbit”. Foi legal ver o “Darth Vader” tocando o terror novamente, e saber que sua memória foi respeitada. Teve cenas de ação fantásticas, sangue e lágrimas.
Acompanhando algumas críticas por aí, vi que alguns ficaram magoadinhos por não haver jedis no filme. Eu te digo que os jedis não fizeram falta nenhuma. 
Tenha como exemplo os episódios I, II e III. Repletos de jedi, porém uma merda.

Que a força esteja com todos nós…

1 Comentário

  • Hello, i think that i saw you visited my blog so i came to
    “return the favor”.I’m trying to find things to enhance my web site!I suppose its ok to use a few of your ideas!!
    0mniartist asmr


Os comentários estão desativados.