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Capitã Marvel finalmente estreou depois de um hype monstruoso criado pelo excelentíssimo Guerra Infinita. Aliás, palmas para a Marvel que foi capaz de conseguir criar toda uma atmosfera favorável com uma única cena pós crédito para introduzir a seu primeiro longa protagonizado por uma figura feminina.
O filme certamente não está no nível de seu antecessor e nem deveria, pois o sarrafo foi elevado a um patamar praticamente inalcançável, porém é um dos melhores filmes de origem do MCU. Melhor do que Capitão América, por exemplo. Aquela cena pós credito do pager vendeu a ideia de que Capitã Marvel seria espetacular. Criou um hype para um personagem que nem é conhecido do grande público.
Eu mesmo comprei meu ingresso antecipadamente, e fui totalmente vendido, disposto a acreditar no sucesso do filme. E pelo jeito mais pessoas fizeram isso. O filme bateu a marca de 455 milhões em sua primeira semana.
O primeiro filme protagonizado por um personagem feminino do universo Marvel já pode ser considerado um sucesso, mesmo com toda uma galera torcendo contra, fazendo campanhas para negativar o filme nos sites de avaliação. Essa é uma das coisas que não consigo entender. Creio que filmes bons seriam algo benéfico para todo mundo que gosta dos quadrinhos retratados no cinema.
Muitos são os pontos positivos do filme. Brie Larson – já reconhecida como atriz de Oscar – foi espetacular, esbanjou uma ótima atuação e muito carisma. A sua parceria com Samuel l Jackson funcionou de maneira excelente tanto nas cenas de ação como nas cenas de alívio cômico. Aliás, foi muito interessante conhecer esse outro lado do Nick Fury. Em nenhum momento os diretores, ou a fotografia não sei muito bem, explorou a sexualidade da personagem, o que geralmente acontece em películas dirigidas por
homens. Estou me referindo aqueles closes nas curvas das atrizes assim como acontece com a Viúva Negra.
E além de tudo isso tem a questão da representatividade, o poder feminino.
O filme não é necessariamente uma carta aberta convocando a união de todas as feministas do mundo. Existem outros filmes por aí são muito mais representativos, como por exemplo, “As sufragistas˜. Porém, é um filme de massa protagonizado por uma mulher forte. Em nenhum momento a figura masculina é necessária para que a heroína antiga a totalidade de seu poder, muito pelo contrário, ela chega ao poder absoluto por si só.
A sociedade até aceita que filmes cults possam abordar tais temáticas, como se tivessem uma licença poética para fazer o que bem entender, uma leitura social. Entretanto, em um filme voltado para as massas esse apelo tem o poder de despertar todo um sentimento conservador.
Capitã Marvel está sofrendo com esse ódio, assim como foi com o excelentíssimo Estrada da Fúria.
Em uma sociedade saudável, não existiria tal polêmica, um filme desses seria considerado algo absolutamente normal. No entanto, em uma sociedade doente isso é o suficiente para provocar debates. É por isso que afirmo que Capitã Marvel é um filme certo na hora certa. Precisamos de mais longas assim, capazes de suscitar debates e romper paradigmas, para quem sabe nos tornarmos uma sociedade melhor.
Não é o melhor filme da Marvel, longe disso. Mas já é válido por todo o “incômodo” que proporcionou, todo o debate, toda a discussão.
Precisamos de mais heroínas assim.
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Em 11.03.2019